domingo, 19 de dezembro de 2010
No trânsito como na vida
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Imagens recentes da Linha Vermelha (EPTG) - o rodoviarismo levado a sério
- 13/12/2010 - 18:34 | Trânsito
- A partir de agora, somente as passarelas da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) estarão disponíveis para a travessia dos usuários. Medida visa dar mais segurança aos pedestres na hora de atravessar a pista
A partir de agora, somente as passarelas da EPTG estarão disponíveis para a travessia dos usuários. A medida visa dar mais segurança aos pedestres na hora de atravessar a pista.
Ascom - DER/DF
domingo, 12 de dezembro de 2010
Outra boa medida
No campo do trânsito, porém, a inapetência dos políticos parece estar fazendo bem. Há alguns dias eu elogiei aqui o esforço de cooperação que os órgãos locais de trânsito anunciaram (e agora já puseram em prática). O jornal Correio Braziliense de hoje traz outro sinal de que a vida inteligente no Detran-DF vai muito bem, obrigado, quando os interesses dos políticos se viram para outras bandas.
Trata-se da matéria que apresenta as faixas de pedestres como elas serão experimentadas nos próximos meses. A ideia é evitar que as pessoas fiquem encobertas por veículos estacionados quando elas precisam ser mais visíveis.
Não é exatamente uma novidade, se nós pensarmos logicamente, ou simplesmente se observarmos o que outros países já fazem desde tempos imemoriais. Só que ninguém fez aqui antes...
Silvain Fonseca, Marcelo Granja etc., parabéns!
"Jingle bells", ainda
Biavati destrincha muito bem os números do DPVAT e bota o dedo na ferida: os órgãos federais não têm projetos para gastar a dinheirama (do DPVAT e do FUNSET), mesmo se ela estivesse sempre disponível no orçamento da União. Verdade absoluta, mas há mais do que isso.
O Código de Trânsito Brasileiro diz:
Art. 320. A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.
Parágrafo único. O percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsito arrecadadas será depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito.
Repararam? O parágrafo que cria o FUNSET pertence ao artigo que destina a receita das multas exclusivamente ao trânsito. Em outras palavras, não só a Polícia Rodoviária Federal, mas todos os estados e municípios que multam têm que aplicar 95% dessa receita em melhorias das condições de trânsito.
Será que é isso que acontece? Será que temos projetos para usar bem todo esse volume de recursos?
Enquanto isso, na Alemanha
0.12.2010
Prognose
Erstmals weniger als 4000 Verkehrstote
sábado, 27 de novembro de 2010
Uma boa notícia
Em entrevista a uma rádio local, ouvi o Diretor do Detran, Francisco Saraiva, defender a inclusão também da Polícia Rodoviária Federal na parceria. Não sei se isso será possível algum dia, mas gostei de saber que há gente pensando grande para vencer o desafio de humanizar o trânsito.
domingo, 21 de novembro de 2010
"Rodoviarismo no DF"
Rodoviaris mo no DF: consequênc ias da política de transporte voltada exclusivam ente ao automóvel
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Ciclovia é uma palavra mágica para quem não usa a bicicleta
domingo, 7 de novembro de 2010
Danos invisíveis do tráfego pesado
Vi a postagem primeiro no blog Fragmentos do Cotidiano. De lá visitei o portal StreetFilms e encontrei material muito bom. Recomendo.
domingo, 24 de outubro de 2010
Hans Monderman e a segurança sem sinalização
Acho fascinante a ideia de Hans Monderman. E os resultados alcançados ainda mais. Há muito material por aí na internet sobre o conceito de Shared Space. Mas deixo aqui apenas uma amostra: os links para uma sequência de 10 filminhos de Monderman no YouTube. Vale a pena!
- http://www.youtube.com/watch?v=Xo3KWHqmDhA
- http://www.youtube.com/watch?v=elzJoOV_5tI
- http://www.youtube.com/watch?v=nGCE6vI5j68
- http://www.youtube.com/watch?v=Q47umjW7GfE
- http://www.youtube.com/watch?v=L39gNtsaZfI
- http://www.youtube.com/watch?v=H2-8cYxMyrk
- http://www.youtube.com/watch?v=YOXZHkXFig0
- http://www.youtube.com/watch?v=aN5N9w6LsXc
- http://www.youtube.com/watch?v=HNpQJ3A549M
- http://www.youtube.com/watch?v=DpTfpfbh0L8
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Pobres dos pedestres...
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
UnB no DIA SEM CARRO
- O Plano de Circulação para o Campus Darcy Ribeiro: José Augusto Abreu Sá Fortes (Professor do Programa de Pós-Graduação em Transportes)
- A institucionalização do Projeto Bicicleta Livre: Yuriê Batista César (Membro do Projeto Bicicleta Livre)
- A mobilidade no Plano de Obras da UnB: Pedro Murrieta dos Santos Neto (Decano de Administração)
- Expositor: Lúcio Gregori (Ex-Secretário Municipal de Transportes de S. Paulo)
- Debatedores: João Alencar Oliveira Jr. (Ministério das Cidades), Nazareno S. Afonso (Associação Nacional dos Transportes Públicos), Paulo Henrique (Paíque) Santarém (Movimento Passe Livre – DF)
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Saudade da bicicleta
FOCO
Congestionamento chinês se arrasta por dez dias e 100 km
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Ainda a lenha
Mas tenho certeza que seria diferente se a lenha estivesse no asfalto, mesmo que não obstruísse completamente uma via veicular. Aposto que bastaria um estreitamento para o caso estar nos programas de televisão.
domingo, 22 de agosto de 2010
Uma noite em Floripa
Sei que ninguém pediu, mas vou dar um conselho: se você tiver oportunidade de ouvir Lúcio Gregori, não a perca. Vai aqui, como aperitivo, uma ótima conversa dele com Paíque:
domingo, 15 de agosto de 2010
No meio do caminho tinha uma lenha
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
A cidade, os ciclistas e as ciclovias
sábado, 31 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
"Metrô e bicicleta para chegar ao trabalho"
Traços da Cidade - Guará from getsemane silva on Vimeo.
Veja mais no clicando aqui.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Bicicleta dobrável “abraça” poste
A bike do designer inglês não necessita de cadeado para ser presa
por Redação GalileuO mecanismo desenvolvido dentro da estrutura permite que o quadro da bicicleta - os dois tubos centrais - se torne flexível. Uma vez dobrado, os seus dois lados se acoplam um ao outro com um simples, mas seguro, fecho.
Ele diz que o seu produto, que não necessita de cadeados ou correntes, possibilitará a diminuição de roubos desenfreados que acontecem em Londres – no último ano, foram 23.748 bicicletas furtadas — e tantas outras cidades do mundo.
>> Duas motos viram um carro
>> Inventor cai e quase é atropelado por megaskate
Por causa de sua criação, Kevin ganhou o prêmio “Business Design Centre New Designer of the Year Award”*, no valor de 500 euros, para encorajar o prolongamento do projeto.
“Eu pretendo usar esse dinheiro do prêmio para fazer pesquisa em produção de alguns componentes-chaves que permitiriam uma experimentação completa. E espero que isso seja um grande passo em direção a uma carreira dentro do design industrial de bicicletas”, disse o inglês.
Fonte: Revista Galileu, Site
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Pequisa do Pedala Brasil
Oi, tudo bem? Estou pesquisando as preferências do ciclista brasileiro, para poder entender melhor o que ele necessita. Será que ele quer só esporte ou quer transporte? Estão todos contentes com a qualidade dos produtos disponíveis no mercado? Há muitos produtos mal feitos, mesmo quando importados.
Ajude a entender o ciclista brasileiro respondendo essa pesquisa no link www.pedalabrazuca.blogspot.com.
Se possível, encaminhe o link para seus amigos.
Obrigado,
Pedala Brasil
terça-feira, 29 de junho de 2010
Gastos com transportes equivalem aos de alimentação, nota IBGE
Valor Online
24/6/2010
domingo, 27 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
“Persuasão” de trânsito?
No relatório da OMS de 2004, a forma com que a educação de trânsito foi escanteada mereceu desaprovações indignadas de muitos dos que militam na área. Não sei em que medida este posicionamento do relatório refletia um descrédito nas limitações desta educação (escrevi uma vez sobre isso em 2009), ou se há, de fato, uma confusão sobre o que seria educação de trânsito, ou ainda educação propriamente dita.
Leonard Evans, renomado especialista em segurança no trânsito (particularmente no que concerne aos acidentes automobilísticos) faz algumas considerações (polêmicas?...) acerca das ações que costuma ser creditadas nesse impreciso guarda-chuva da educação.
O trecho do livro de Evans que transcrevo abaixo (tradução/versão que fiz rapidamente – portanto, dêem um desconto...) me traz uma dúvida. Seria a ação dos que lidam com o tema, nos Detrans, Denatran, órgãos municipais, Câmara Temática de Educação etc a de “persuadidores” de trânsito?...
Educação e persuasão
O papel comum da educação é transmitir conhecimentos. E à medida que a falta de informação não constitui a essência dos acidentes de trânsito, os benefícios para a segurança advindos da educação são limitados. Essa conclusão tende a estimular a noção de que a persuasão é igualmente ineficiente. O problema é que a palavra persuasão tem conotações pejorativas, de modo que o termo educação (algo que se sabe relativamente ineficiente) é utilizado em substituição. No outro extremo, utilizar a palavra propaganda implicaria em sua imediata rejeição.
Os esforços no sentido de persuadir incluem, em geral, informação. Por exemplo, as tentativas de persuadir motoristas a usarem o cinto de segurança devem mencionar, de maneira adequada, que os cintos reduzem riscos, que usá-los é uma obrigação legal, ainda que estes fatos já sejam muito bem conhecidos por todas as pessoas que não usam os cintos.
A publicidade é bem sucedida em persuadir as pessoas a fazerem todo tipo de coisa que, de outra forma, não fariam. Ainda assim, é difícil demonstrar mudanças de comportamento específicas, resultantes de campanhas publicitárias. Afirmar que não se pode mudar a maneira como as pessoas dirigem pelos mesmos métodos conhecidos por modificarem outros comportamentos é insustentável. Os ganhos potencialmente significativos, mas incertos, que se obtêm a partir de se persuadir condutores a agirem de modo diferente parece-me investimento melhor do que modificações pequenas e dispendiosas na engenharia veicular que não produzem benefícios significativos o bastante(...)
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Maus exemplos no Lago Sul
Um bom trabalho de Uirá e Yuriê, para chamar à atenção as autoridades de trânsito do Distrito Federal.
domingo, 6 de junho de 2010
Por falar em faixa de pedestres (II)
Como havia colocado, não mudaria a essência do que disse em 2000. Mas valem algumas adendos, inspirados no post do Paulo (Respeito por decreto?) e em um papo com o Eduardo, no blog dele.
Interessante como a faixa, aqui em Brasília, parece demonstrar que os níveis de observação das regras estão na proporção direta da percepção dessa presença do Estado, maior ou menor, em determinadas épocas ou lugares. E isto não se dá (apenas) com a identificação do policial/agentes de trânsito nas ruas, embora estes sejam indicadores óbvios e importantes. Um exemplo – gostaria de um dia poder verificar isso quantitativamente... – é ver como as faixas de pedestres mais apagadas (geralmente nas satélites mais distantes do plano-maravilha) acabam sendo menos respeitadas do que as demais.
Não creio que esse menor respeito seja por conta da menor visibilidade delas (vide foto acima, que tirei em Riacho Fundo II – not quite Abbey Road...). Penso que esta faixa apagada, assim como a uma sinalização precária (ou uma falta dela), uma calçada invadida ou uma calçada não existente, estão dizendo para os usuários das vias que o Estado não está ali. Está se ocupando de algo – assuntos, lugares ou pessoas – mais importantes. Portanto, o recado é: virem-se. Façam vocês mesmos suas regras. E isto, pela lógica, equivale a dizer “impõe-se na via quem pode, obedece e acomoda-se quem tem juízo”. Como em um presídio.
Por outro lado, a nossa faixa, onde funciona, continua sendo um para mim uma ícone fantástico (há pouco li um artigo que fiz para o Correio, há dez anos... não mudaria nada!). Foi uma senhora quebra de paradigma, de uma dimensão simbólica única. Acho que devo a ela o fato de teimar em achar que – exagerando – o mundo tem jeito, e continuar a insistir em caminhos para o nosso trânsito.
Ela parece, nessa experiência singular (exceção?...), subverter a lógica do mero cálculo do benefício individual e cada um. Já a tive para mim que nela, o respeito à prioridade ao pedestre encerra em si o que seria o grande gol da educação (de trânsito ou não): a legitimação e decorrente introjeção de um valor; da internalização e aceite da idéia de que “faz sentido”, cumprir esse preceito. Independentemente de multa. Veja bem: se o respeito a essa prioridade dependesse de um guarda, um agente de trânsito ou policial para garantir seu cumprimento essa lei já teria, há muito tempo, ido para o saco, já no primeiro governo que sucedeu Cristovam.
Mesmo a cara de desaprovação de um pedestre indignado não seria suficiente para garantir esse cumprimento, pois aqui, as filas duplas nas comerciais não parecem constranger o infrator, xingado pelo infeliz que ficou esperando o folgado tirar seu carroPor falar em faixa de pedestres...
Há pouco reli um artigo que fiz para o Correio há dez anos, quando a faixa de pedestres em Brasília tinha três aninhos. O texto, que reproduzo abaixo, refletia o meu encantamento com essa que, para mim, foi uma das maiores revolução no trânsito daqui da capital. Encantamento, diga-se de passagem, não era só meu – achei o máximo o comentário do Clodo: "saio de casa procurando um pedestre para eu parar o carro". Era esse mesmo o espírito!...
Lembro-me ficar imaginando como se comportaria a geração de crianças – hoje adultas – que cresceriam em uma cidade que as priorizava na travessia da faixa. Um respeito bom (até) para cachorro, como mostra a imagem do “cidacão”, batizado pelo Miura, que me passou a foto). Lembro-me também que o brasiliense que tivesse pouca coisa para se orgulhar de uma cidade prisioneira de estereótipos e má fama, teria ao menos esse motivo para se orgulhar da cidade. Nisso o texto continua atual. Pensando bem, acho que, hoje, não mudaria nada nele....
A lição da faixa de pedestres
Victor Pavarino Filho
(Correio Braziliense, quarta feira, 2 de fevereiro de 2000)
John Lennon, um dos que atravessavam Abbey Road na foto histórica, dizia que o surpreendente não era os Beatles terem se separado. Incrível mesmo era os Rolling Stones ainda estarem juntos. De fato, a importância de algumas coisas parece às vezes ofuscar a relevância de outras. Em meio às discussões sobre acidentes, multas e radares, talvez não tenhamos ainda nos dado conta da real dimensão do advento da faixa de pedestres em Brasília.
Mais do que a proposição de grandes obras físicas, o respeito à faixa prestou-se a uma engenharia maior, indo além dos âmbitos técnicos e legais. O mérito está menos no aspecto prático da travessia do que no simbolismo encerrado na proposta.
A “subversão” mais óbvia implícita na faixa é estabelecer prioridade ao segmento menos contemplado no trânsito das cidades: os pedestres. Estes, não por coincidência, são também, em sua maioria, as pessoas menos favorecidas socioeconomicamente. Mas os benefícios da faixa são mais que poder atravessar a rua sem sentir-se um criminoso – o que por si já é um marco. O bem maior engendrado nessa revolução foi desmentir o mito de que em nosso trânsito a “cultura” não muda, entre outras máximas que insistem na inviabilidade da civilidade nestes trópicos.
Foram várias as tentativas de explicar o fato da lei da faixa ter dado certo em Brasília. E é provável que todas tenham sua parcela de razão. A euforia pela redução dos acidentes na cidade, a ousadia do comando do Batalhão de Trânsito, o empenho da imprensa, as entidades não governamentais e a determinação dos brasilienses devem todos, enfim, ter conformado a conjunção de fatores que viabilizaram a idéia.
Nos primeiros dias não faltaram – como já se esperava – desentendimentos e mesmo alguns acidentes. Mas em muito pouco tempo a desconfiança de motoristas e pedestres deu lugar ao que é já é rotina em países desenvolvidos. Em Brasília, contemplávamos, incrédulos, os carros parando em frente à faixa, sem semáforos ou ordem do guarda. Mas não era só poder atravessar a rua, sem correr desesperado. Parar na faixa também tornou-se um motivo de orgulho para o brasiliense, acostumado a ter sua cidade diminuída por estereótipos. Nas demais cidades – é bom lembrar – as pessoas ainda custam a acreditar que no Brasil há um lugar onde o motorista de uma BMW pare para uma empregada doméstica atravessar a rua.
Havia – e sempre haverá... – os que acham absurdo dar vez aos que julgam ser cidadãos de segunda-classe. Na mudança de governo, este jornal testemunhou um motorista furioso, ordenando a uma senhora que saísse logo da faixa “porque essa palhaçada iria acabar!”. Mas houve também quem protestasse contra a abolição da escravidão ou outras tentativas de vencer o atraso. Apesar deles, parar ante a faixa já é algo assimilado pela maioria dos brasileenses e será, para as próximas gerações, tão natural quanto outros procedimentos no trânsito. E tanto melhor que seja assim: algo entendido como direito e não como esmola ou concessão, sujeita aos humores do mais forte.
As crianças nascidas na Brasília “pós-faixa” acharão difícil conceber que em um passado próximo, não existia internet e havia quem questionasse o direito de se atravessar a rua. Com certeza irão se divertir com nosso provincianismo, ao ouvir que, no começo, as pessoas que vinham para Brasília punham os pés na faixa só para ver se os carros paravam mesmo. E que riam-se, deslumbradas, “lambuzando-se” de uma cidadania desconhecida...
A bem da verdade, acho que não seria exagero dizer que há em algo simples – mas tão emblemático – como a faixa de pedestres um projeto implícito de nação.
Com a faixa, surgiram problemas que não existiam quando também não existia o direito de atravessar a rua em segurança. São desdobra-mentos naturais dos avanços democráticos. Assim, como tudo mais, a travessia na faixa não está isenta de problemas. Há muito ainda a fazer, aprender e aperfeiçoar. Mas a lição ficou, como um recado aos demais esforços em intervir no nosso trânsito: é possível mudar.