domingo, 18 de abril de 2010

Grupo de Ciclistas (Cidade Livre MTB) atropelados em acostamento

Transcrevo abaixo, sem edição, mensagem divulgada hoje (18/04/2010) por Maurício Soares na lista do grupo Rebas do Cerrado. Veja fotos clicando aqui.

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Bom dia Galera.

Neste sábado, saindo rumo ao posto do Pedrão, eu (Maurício), meu pai (Valdemar França), meu irmão (Marcos França) e meu cunhado (Cezar Augusto) estávamos logo depois do CATETINHO ruma a área alfa, quando um carro utilitário foi fazer uma ultrapassagem por um ônibus, pegou-nos de surpresa (sem condiçoes de reação) no ACOSTAMENTO da BR. Vinhamos três colados e meu pai a 5 metros de nós, pois não é acostumado andar em pelotao com medo de acidentes. MAs infelizmente, foi o PRIMEIRO a ser atingingo, sendo seu corpo arremessado para o alto, batendo no Capu e posteriormente no pára-brisa com a cabeça. Logo depois seu corpo foi arremessado rumo ao meu cunhado e meu irmão. Eu, não sei como (Só Deus) sai do acostamento e fui parar numa ribanceira ao lado da BR. Só fui atingido no capacete, o qual quebrou, por um objeto qualquer, mas sem problemas. Quando corri, vi meu irmão jogado e caído no meio do mato e meu pai com a cara no chão do acostamento com a boca sangrando, internamente. Logo carros e carros pararam, entre eles uma médica que viu tudo chegou até meu pai e deu os primeiros socorros, o que ajudou muito, pois o deixamos imóvel, assim como meu irmão com várias escoriações também, até a chegado da ambulância (10 minutos depois). Foram levados ao hospital de Santa Maria e lá com vários exames e radiografias liberaram meu irmão com suas escoriações e meu pai, caso mais grave, pois foi atingido na cabeça, costas e os dois joelhos e algumas escoriações. Está em observaçao em casa e fará mais exames. Pessoal, quem nos salvou foi Deus mesmo que nos deu a capacidade de nos equiparmos bem com capacetes, luvas e roupas bem claras, além de andarmos SEMPRE e quando dá né, no acostamento. Mas não foi suficiente. Tiramos vários fotos, as bike do meu está irreconhecível, o quadro mais parece um entrenhado de aluminio, ficou toda dobrada, as caramanholas foram arremessadas a 30m metros. A do meu irmão e do meu cunhado a mesma coisa. Prá vocês terem uma idéia, a freado do carro no acostamento chegou a quase 50 metros, medido pela políca rodoviária. O carro parecia que tinha batido numa árvore, pois amassou todo o capu além de estilhaçar o pára-brisa, trÊs pneus carecas. Mandaremos as fotos depois, não são nada agradáveis. Fica aqui este relato com muita indignação, pois o motorista na hora entrou no carro e se trancou lá, falando ao telefone com alguém (devia está com medo, sei lá), mas se quer chegou perto de nós. Não sei quando isto vai parar, pois é mais uma estatística. TODOS ESTAMOS propício a isto, infelizmente. Bom pedal irmãos...

Um comentário:

Si disse...

Só vi isso agora, Maurício e Paulo. Que horror. Torcendo para termos governo do DF um dia ( ao invés de des-governo) com um trabalho decente, sustentado, inteligente e comprometido de segurança no trânsito. Espero que vocês estejam se recuperando bem!