domingo, 7 de novembro de 2010

Danos invisíveis do tráfego pesado

Esse é o tema do filme:


Vi a postagem primeiro no blog Fragmentos do Cotidiano. De lá visitei o portal StreetFilms e encontrei material muito bom. Recomendo.

4 comentários:

Anônimo disse...

sensacional, Paulo. Ótima sociologia, enfim!

Anônimo disse...

Comprei o filme em alta definição, traduzi o texto e pretendo legenda-lo em breve. Gostei mesmo da produção

Vida Roubada Sem Escolha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vida Roubada Sem Escolha disse...

Excelente, muito bem demonstrado o esquema do autor Apppleyard! Acredito que este fenômeno mostrado no filme realmente acontece em muitos lugares e tem evoluído quando percebemos ruas tão desérticas e pobres em interação humana. À medida que o Trânsito tornar-se um aspecto preponderante, agrega-se o valor de insegurança e bloqueio à via urbana, tornando-a um espaço de desestímulo para as relações e para o sentimento de comunidade ou vizinhança. Este anseio está representado espacialmente no desenho de “home territory”, que significar território familiar, local onde pode acontecer as relações e as interações entre pessoas. Um grande volume de tráfego de veículos pode ‘matar’ a rua - como diria o Magnani, coordenador do Núcleo de Antropologia Urbana da USP - e reduz o “home territory”. Mas o que me chama atenção é que este fenômeno pode também interferir no indivíduo: na sua forma de vida, no seu estado emocional, psicológico, principalmente na sua condição de ser político-social. Portanto deduz-se que o transporte tecnocrático contribui para a camuflagem e redução do potencial de mobilização social numa escala local. Entretanto Milton Santos nos sinaliza que a sociedade tem um grande contraponto: a "era da informação". Por isso é importante nos energizar desta força e deste meio. FORÇA que ainda não sabemos exatamente do que é capaz, mas sabemos que pode ser muito grande. Então quem está dormindo, o Estado ou nós?