quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Drops literários


O Distrito Federal perdeu ontem. A aprovação em segundo turno da criação da CMT pela Câmara Legislativa (ver minha postagem de ontem) foi o início de um retrocesso que nos vai custar muito caro. A menos que vinguem as iniciativas de recurso ao Poder Judiciário, anunciadas ainda ontem no plenário da Câmara.

Mas hoje eu quero falar de outro assunto. Quero oferecer pequenas gotas de literatura que falam do trânsito como nem sempre ouvimos falar.

José Maria Nunes Marques é primo de minha mãe. Ou seja, é meu primo. Durante anos, morando na cidade de Feira de Santana (Bahia), publicou crônicas nos jornais locais, depois reunidas no livro "A Magia do Silêncio". Duas delas chamam a atenção pela percepção que José Maria tinha, já na década de 1970, da cultura do automóvel. Eu não tinha conhecimento delas atá a publicação do livro. Compartilho com os leitores as reflexões contidas em "O pedestre" e "A civilização vista do carro".

O outro texto é uma passagem do livro autobiográfico do historiador britânico Eric J. Hobsbawm. Há muito tempo sou admirador das análises de Hobsbawm sobre os séculos XIX e XX, sobre o futebol e sobre o jazz. A deliciosa descrição do pedalar que fez em seu "Tempos interessantes" só fez aumentar minha admiração minha admiração por ele.

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