Certamente com a melhor das intenções (eles são sempre bem intencionados, não são?), os parlamentares primaram pelos cuidados na formação dos motoboys. Estabeleceram até um curso, a ser detalhado pelo Conselho Nacional de Trânsito, destinado a promover o comportamento seguro nas ruas. Muito bem!
Mas isso é só um lado da regulamentação - o lado do enquadramento do trabalhador. O que não está resolvido é o lado da regulação das relações de trabalho. No final das contas, o contratante vai continuar livre para pagar o motofretista por entrega - e com os menores valores que puder, é claro. E o motofretista vai continuar se sujeitando a ter que fazer muitas viagens por dia, para levar para casa uma remuneração que considere razoável.
No final das contas, o que você acha que vai falar mais alto, o curso de formação ou o pão de cada dia?
Chamem o marqueteiro de Clinton. Rápido!
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